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Bugatti Chiron (2017)

Incluindo os mais distraídos, todos já todos ouvimos falar da Bugatti pelo menos uma vez na vida.

Não, não é um automóvel comum e provavelmente muitos nunca o irão ver de perto.

A grande verdade deste automóvel é que não é para todos. Mesmo as massas mais exclusivas que gostam de comprar Ferrari e Lamborghini, ficam de parte quando um novo modelo da Bugatti é lançado. Porquê? Simplesmente porque qualquer veículo desta construtora é um campeão! Feito dos melhores, mais leves e mais resistentes materiais, pensados pelos melhores engenheiros… tudo para criar um novo recordista de velocidade.

Apesar do valor de compra atingir os sete dígitos, o automóvel não garante os mais sofisticados gadgets e a mais moderna tecnologia. Isto porque qualquer Bugatti remonta aos clássicos da marca, onde estes já apresentavam requinte e luxo. Parece uma desculpa para o não uso tecnológico, mas estes veículos respondem exatamente aos gostos refinados de grupos de estatuto alto.

Quem quer tecnologia compra um Rolls-Royce.

1932 Bugatti type 41 Royale

História

Fundada em 1909 pelas mãos do italiano Ettore Bugatti, a empresa tornou-se famosa pelas participações e vitórias em competições como a Grand Prix e as 24 Horas de Le Mans.

Fora os veículos de competição, foram construídos automóveis de luxo para as classes mais altas da sociedade, mas graças à destruição causada pela Segunda Guerra Mundial, a fábrica foi destruída e a produção esteve a um baixo ritmo até 1952, que teve de cessar produção. A partir daí, a Bugatti tentou o seu retorno desde a década de 50 até à 80 mas sem sucesso. Só apenas em 1987 foi comprada por Romano Artioli e inaugurada em 1990, apenas para ver nascer o EB110 em 1996. Em 1998, o grupo Volkswagen AG adquiriu a Bugatti, que lançou apenas automóveis concept até 2005, onde lançou o primeiro carro de produção em décadas, o Veyron 16.4. Este automóvel foi a chave para trazer de volta o sucesso da marca e esteve em produção até 2015 multiplicando-se em inúmeras versões. Este era o carro detentor do recorde de velocidade, quebrando a barreira dos 400 km/h.

1996 Bugatti EB110

2005 Bugatti Veyron 16.4

No entanto, a era do Veyron chegou ao fim com o Grand Sport Vitesse e deu lugar a um novo concept: o Bugatti Vision Gran Turismo, que despertou entusiasmo em todos os amantes de automóveis. Contudo, era um veículo de pista e não iria avançar para produção. Isto porque a marca já tinha planeado o lançamento de um Bugatti de rua no ano seguinte. E foi apresentado em Genebra, o Bugatti Chiron. Nome atribuído em memória do piloto Louis Chiron, detentor do maior número de pódios em veículos Bugatti.

2015 Bugatti Vision Gran Turismo

2017 Bugatti Chiron

O Chiron foi a cereja no topo de um bolo já muito delicioso.

Não só trouxe excelentes novidades no visual, como também mantém-se na luta como um dos automóveis mais velozes do mundo, rivalizando carros como a Koenigsegg, a Hennessey e a SSC.

O novo motor de 16 cilindros em forma de W produz uns incomparáveis 1500 cavalos de potência. Tem 7993 cm3 e é alimentado com 4 turbos de duas fases, conseguindo o dobro da potência e um torque máximo às 2000 rpm, mantendo esse nível até às 6000 rpm.

Toda esta potência é capaz de levar o Chiron de quase duas toneladas dos 0 aos 100 km/h em apenas 2,5 segundos e atingindo a velocidade máxima de 420 km/h.

Felizmente, o Bugatti Chiron vem equipado com alguns confortos, como por exemplo kit de mãos livres e ar condicionado. Tem sete velocidades e tração às quatro rodas.

Apenas 500 exemplares do Chiron serão produzidos e cada um terá o preço base de 2,4 milhões de euros.

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